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Carteira profissional incentiva artesãos de Seropédica
19/05/2017 - 16h26


Mais de 50 artífices do município receberam o documento

A chuva desta sexta-feira (19) não afastou os artesãos de Seropédica, que receberam nesta manhã a Carteira Nacional do Artesão/Trabalhador Manual. O município foi a sexta cidade a ser contemplada com o documento de identificação do Governo Federal. A carteira, que não possui anuidades, é emitida após o registro no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). Com isso, além de ter uma identidade profissional, o artesão poderá participar de feiras nacionais e internacionais, oficinas e cursos.

Para o secretário de estado de Turismo, Nilo Sergio Felix, o turismo e a atividade artesanal estão diretamente ligados e estimar os artífices é essencial para o fortalecimento do setor.

- O artesanato está ligado à função turística e o estado tem com objetivo reconhecer e identificar esses trabalhadores. A carteira valoriza a profissão e dá auto-estima ao artesão. A meta é entregar o documento nos 92 municípios fluminenses – falou Nilo Sergio.

Durante o evento, que aconteceu no prédio Gustavão, na Faculdade Rural do Estado do Rio de Janeiro, foi assinado o termo de cooperação técnica entre os governos municipal e estadual. Durante a oportunidade, o vice-prefeito de Seropédica, Amaurildo Soares destacou a importância do trabalho em conjunto entre os dois poderes para o sucesso das ações.

Segundo o IBGE, hoje, mais de 8,5 milhões de brasileiros têm o artesanato como renda familiar, representando a atividade econômica em 78,6% dos municípios do país. A subsecretária adjunta de Turismo e coordenadora do programa, Nea Mariozz, destacou o impacto positivo que a atividade pode ter para economia local.

- Quando chegamos a Seropédica, em meados de 2015, para cadastrar os artesãos, começou logo uma movimentação no comércio da cidade com a Feira da Amora, que tivemos a alegria em apoiar. É muito gratificante implantar uma ação e vê-la dando frutos. Voltamos hoje ao município para concretizar uma das nossas metas e incentivar, cada vez mais, o desenvolvimento regional através do artesanato – relembrou Nea.

Carlos Roberto de Souza descobriu seu dom em 2003, através de um amigo. Desde então vem realizando trabalhos com fibra de bananeira e espera, com a carteira, alcançar seus objetivos.

- Para mim o artesanato é tudo, é minha "arterapia" e minha profissão. Vejo a carteira como um reconhecimento muito grande do meu trabalho. Será minha identidade, que quero usar para realizar meu maior sonho de trabalhar com carnaval. Acredito que com essa identificação, as chances de realizá-lo, aumentarão - ressaltou o artífice.




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