A polêmica gerada pelo aumento do valor do trem do Corcovado para a alta temporada de R$ 50 para R$ 62, um reajuste de 24%, foi discutida na tarde desta terça-feira, 26/11, na sede da Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro. Na ocasião, George Irmes, presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens do RJ (Abav-RJ) e Cláudio Magnavita, secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, falaram do impacto do novo preço para os visitantes do Cristo Redentor, turistas, moradores do cidade e agentes de viagens.
A questão que envolve o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), a concessionária Trem do Corcovado e agentes de viagem ganhou repercussão devido à falta negociação sobre a mudança do preço. Em reunião realizada na Setur-RJ, o agentes insistem em manter o privilégio do preço mais baixo para compras de grupos, e pelo menos nesta temporada, em pagar, senão os R$ 46 de antes, o preço de baixa temporada (R$ 51), uma vez que, diversos contratos estão firmados e as empresas não podem arcar com as despesas referente as diferenças no valor, já que as viagens são acertadas com antecedência.
Para Cláudio Magnavita, essa diferenciação foi colocada de forma arbitraria uma vez que, o governo federal, através do ICM-Bio deveria criar facilidades e incentivar para que haja uma visitação maciça ao ponto turístico, que é uma das sete maravilhas do mundo. O secretário ressaltou que já levou o caso ao conhecimento de Vinicius Lages, Ministro do Turismo e frisou que não podemos permitir que a imagem do Rio como um destino caro seja fortalecida.
Na reunião ficou acertado o envio de uma carta aos Ministérios do Meio Ambiente e Turismo explicando o problema e pedindo uma solução junto ao ICM-Bio. O novo preço passará a ser cobrado no próximo sábado (29/11), com descontos para idosos e menores de 12 anos e valerá até o dia 15 de fevereiro, onde a concessionária identifica como fim da alta temporada.
