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Espaços protegidos revelam potencial verde da baixada
16/08/2017 - 14h25


Manguezais de Magé e Parque Natural de Nilópolis atraem visitantes para a região

Os apreciadores de ecoturismo já começam a vislumbrar na Baixada Verde, nova denominação turística da Baixada Fluminense, um local propício para admirar a enorme diversidade ecológica dos municípios dessa área. Composta por dez cidades, a região será trabalhada turisticamente no segmento natureza.

O secretário de estado de Turismo, Nilo Sergio Felix, destaca a diversidade ecológica, a ampla rede hoteleira e a proximidade com a Capital como pontos extremamente favoráveis para o desenvolvimento do turismo da região.

- Praticamente 1/3 da área verde da região metropolitana está localizada na Baixada, sendo que grande parte está em espaços protegidos, como parques, reservas e estações ecológicas. É um oásis verde a poucos quilômetros da Capital, que, com certeza, será em breve, destino de muitos turistas nacionais e principalmente estrangeiros, uma vez que ecoturismo é o segundo motivo para a escolha de destinos do público internacional.

Magé é chamado de “Pantanal Fluminense” por conta dos manguezais, conhecidos por sua importância como berços da vida marinha. O município possui três áreas distintas nos distritos de Mauá, Suruí e Guia de Pacobaíba. Nesses locais existem projetos de ecoturismo e de educação ambiental. Os ecossistemas desenvolvem-se em refúgios costeiros e em zonas de clima tropical e subtropical, com presença fundamental de águas salgadas, fauna e flora muito características.

Mas Magé tem, ainda, muitas outras áreas de importância ecológica. Além de grande parte de sua área estar localizada dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, há Áreas de Proteção Ambiental, municipais e federais, parque natural, reserva de desenvolvimento sustentável, cachoeiras e poços. A Cachoeira Véu da Noiva, uma das mais tradicionais do município, tem uma queda d’água de aproximadamente 110 metros de altura, ideal para a prática de rapel. O local é muito procurado também para a prática de trilhas. Os adeptos de esportes radicais optam por passear no pico do Itacolomi, formada por uma pedra mãe e uma agulha em forma de dedo. A Praia do Remanso é outro paraíso ecológico que não pode deixar de ser visitado. No local é possível fazer trilhas, passeios de caiaque e stand up.

Um dos menores municípios do Brasil com apenas 19 km de extensão, Nilópolis, também localizado na Baixada, tem no Parque Natural de Gericinó, espaço cedido pelo exército, a sua maior atração do segmento ecológico. Localizado dentro da Área de Proteção Ambiental do Gericinó-Mendanha, o local guarda espécies das mais variadas plantas: de gramíneas como a braquiária, o capim-colonião, o rabo-de-raposa e a lantana, até árvores e arbustos com predominância para cambará e maricá, além de exemplares de tamanqueira, quaresminha, açoita-cavalo, embaúba, paujacaré, jamelão, mamona, entre outros.

Com 9 mil metros quadrados de área, o Parque Sara Areal é outra importante área verde de Nilópolis. O local, conta com quiosques, anfiteatro, pista de caminhada, bancos, brinquedos e uma academia de ginástica ao ar livre.




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